O julgamento do criminoso nazista Adolf Eichmann é um dos mais emblemáticos do século XX, e sua recepção é demarcada pela obra “Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal”, de Hannah Arendt. Nesta obra, Adriano Correia examina e problematiza controvérsias vinculadas ao julgamento, a partir das questões enfrentadas por Arendt: a jurisdição; a tipificação do crime; a noção de humanidade no “crime contra a humanidade”; a polêmica da pena de morte; o impacto e o legado do julgamento; o desafio da responsabilidade pessoal em um sistema criminoso. Esta é uma obra fundamental aos interessados em direito internacional, direitos humanos, ética e filosofia política.