Mary Higgins é uma escritora que domina não só as técnicas narrativas como o mal que se esconde nos corações humanos. Em "O caso das rosas fatais" ela apresenta uma eletrizante visão do que se passa na cabeça de uma pessoa tão obcecada pela beleza que poderia até matar por ela. A promotora Kerry McGrath era uma iniciante na carreira quando ocorreu o caso das rosas fatais - o assassinato da bela Suzanne Reardon, por seu marido, Skip, dez anos atrás. O caso tornou-se conhecido pelo uso de um buquê de rosas como prova do crime, levando Skip à prisão perpétua. O caso volta à tona quando a filha de Kerry, Robin, sofre um acidente de automóvel e é levada a um conceituado cirurgião plástico. No consultório, Kerry encontra uma mulher cujo rosto lhe parece familiar. Na segunda visita ao consultório ela vê o mesmo rosto, só que em outra mulher. Então ela percebe que aquilo não era uma simples sensação de déjà-vu. O rosto daquelas mulheres era o mesmo de Suzanne Reardon, que ela tinha visto nas fotos do caso das rosas fatais. Mas por que alguém estaria dando a face de uma morta para aquelas mulheres?