Num mundo de caixinhas organizadas e de separação estanque dos estereótipos sociais, o senso comum tenta impor que cada macaco fique no seu galho. Nesta linha, escrever crônicas, para quem foi forjado no fogo do Direito, não foi sequer objeto de cogitação na minha mente, ao menos em boa parte dos anos iniciais de profissão. O foco era galgar uma vida jurídica profícua e de progressão paulatina, com novos e mais elevados patamares de formação acadêmica, dedicação à docência, além da autoria de livros e artigos jurídicos, tudo de forma paralela com a advocacia (que durou uma década) e, depois, com a magistratura sequencial (que, até hoje, já atingiu uma década e meia).