Como lidar com o fenômeno de um indivíduo que em pleno final do século XX, sem rituais ou cerimônias mágicas, sem sequer saber com precisão o que foi um alquimista, pratica atos que realizam a interpenetração entre divino e humano? Como resultado de extensa pesquisa, Muniz Sodré apresenta em "Jogos extremos do espírito" a seriedade dos fatos observados e de relatos sobre Thomas Green Morton, levando em conta a importância das práticas de curandeirismo e de fenômenos extraordinários na realidade cotidiana e no original. O livro pretende, assim, refletir sobre um tema delicado que muitas vezes foi vítima de preconceito cultural.