A tensão entre as prerrogativas do Estado e a responsabilidade da sociedade internacional nas questões referentes ao respeito e ao bem-estar do homem é discutida há muito tempo. Neste trabalho a autora não pretende elaborar proposições prescritivas nem tampouco estabelecer juízos de valor quanto ao instituto da intervenção humanitária, mas sim analisar o comportamento dos atores do sistema internacional, situando estas reações no cenário pós-Guerra Fria.