Considerado por todos os contemporâneos o homem mais complexo de seu tempo, Paulo Emílio Coelho Barreto - o João do Rio (1881-1921) - nasceu quase pobre e ascendeu socialmente, conquistando a fama e o ódio que ela desperta. Como jornalista, foi um renovador histórico da imprensa brasileira, fundindo a reportagem e a crônica num novo gênero personalíssimo. Como cidadão e artista, foi o arquétipo incomparável de sua época - mulato, gordo e homossexual assumido, João do Rio sofreu, sem se abalar, achincalhes e gozações. Desta biografia, o leitor poderá extrair um filme incomum pela riqueza da vida e das pessoas que povoaram o mundo do escritor, que morreu aos 41 anos, dentro de um táxi, em meio às ruas do Rio de Janeiro que tanto amava.