Filho de escravos, aquele menino negro não era muito diferente de tantos outros que têm nascido mundo afora, exceto porque tinha um sonho, pelo qual doou sua vida: o de lutar pela sua gente. Contrariando todos os prognósticos, ele se tornou um dos maiores cientistas do mundo."Vivemos uma época de escassos heróis e nós precisamos deles para ver como é a grandeza, especialmente a maior delas, a da humildade. Estimulados pelos onipresentes e quase onipotentes meios de comunicação, às vezes pensamos identificá-los aqui e ali, em gente, como em personagens de ficção. Mas esses são heróis efêmeros e, alguns, até equivocados, como notórios criminosos. Por um breve momento, ocupam a volúvel atenção das massas e, logo, se apagam de volta às suas exatas dimensões pequeninas. Não passam de figuras construídas pela fama, uma espécie de produto da mídia, não heróis de verdade, como o doutor George Washington Carver, que não cortejou a fama, não buscou a glória e jamais cogitou de passar por herói. Na verdade, herói verdadeiro é aquele que nem percebe o que é. O doutor Carver quis apenas viver o sonho bom de servir à sua gente e ao seu tempo, convicto de que, ao enviá-lo para a vida, Deus tinha planos a respeito dele. Tinha mesmo. Como os tem para qualquer um de nós. Que cada um descubra seus caminhos e os siga. Nada mais do que isso é pedido". - Herminio C. Miranda