A mundialização é uma dimensão permanente do desenvolvimento das sociedades. Entretanto, enquanto em suas formas antigas ela permitia acelerar a história e reforçava as oportunidades de recuperação dos atrasos, em suas formas modernas, associadas à expansão capitalista, ela sistematicamente produz a desigualdade. Todas as regiões do planeta estão confrontadas com esse mesmo problema, mas em condições extremamente diferentes. A obra salienta a diversidade de desafios e as respostas que lhes são apresentadas nas diferentes regiões consideradas Europa, Rússia, China, o terceiro mundo. Será possível sair desses impasses e imaginar projetos societários novos, capazes de associar a mundialização aprofundada dos tempos modernos à renovação das aspirações à libertação e ao progresso humano? O autor sugere pistas de uma reflexão teórica que poderia ajudar a caminhar nessa direção.