Poeta, romancista, contista, músico, crítico de arte e etnógrafo, Mário de Andrade notabilizou-se por pensar o Brasil - com paixão e persistência incomuns - nas várias áreas em que atuou, enfrentando especialmente o desafio de sintonizá-lo com a modernidade global, sem prejuízo de sua tradição cultural e seu sentido civilizatório únicos. Neste ensaio, Luciano Santos assume uma tarefa até então inédita: a de somar em âmbito filosófico os sentidos nucleares subjacentes ao conjunto da obra de Mário de Andrade, oferecendo ao leitor uma ampla iniciação a um dos maiores intérpretes contemporâneos do Brasil, que termina sendo, por tabela, uma espécie de iniciação filosófica ao próprio Brasil contemporâneo.