O projeto da fenomenologia, desde o nascedouro, traz a marca de empreendimento coletivo. Já era claro para Edmund Husserl que o esforço por atingir, em filosofia, o saber científico, caracterizado pelo rigor, não se deixaria levar a cabo por um ou por poucos. Husserl reuniu em torno de si uma plêiade de pesquisadores, em sua maioria jovens e todos bem capazes, que laboraram pelo ideal de realização de uma comunidade de pesquisa fenomenológica. Sem entrar na disputa quanto a se essa comunidade seria escola ou mais propriamente movimento filosófico, o que se divisa é, indiscutivelmente, o trabalho conjunto do ver fenomenológico e do incremento de sua atuação, em campos cada vez mais alargados. Se, do eixo que Husserl constituía, raios se projetaram a endereços vários de que se firme que os estudos fenomenológicos da religião sempre desfrutaram de destaque nessa cena. Recordemos que, desde a primeira hora, Edith Stein consagrou interpretações fenomenológicas de relevo aos escritos de