Numa tarde do ano de 1983, alguém me perguntou se já conhecia a lenda dos Quatro Reis Magos, e me entregou o texto de uma estória bela e singular, impresso em folhas soltas. Seu autor a havia deixado, anônimamente, em um banco de uma catedral americana num dia de Natal. Não havia qualquer alusão à sua identidade do autor, em gesto típico das grandes almas que se doam à humanidade, sem exigir em troca qualquer retribuição.