O livro lança um olhar sobre o tráfico humano, no qual as vítimas têm seus direitos básicos violados, sendo tratadas como objeto. Os direitos humanos não podem somente visar a defesa da burguesia, devem, primordialmente, buscar o bem-estar do conjunto social como um todo, em especial, amparar aqueles indivíduos invisíveis dentro da sociedade, que são esquecidos, já que não produzem renda alguma, mas necessitam sobreviver, são atirados à sua própria sorte e terminam por se tornar vítimas de todo tipo de exploração. A autora expõe que ninguém está livre de ser vítima de tráfico, contudo as principais vítimas são pretos, mulheres, transexuais, crianças, enfim, indivíduos que, em geral, derivam de famílias com menor capacidade financeira. A obra retrata que são diversos os obstáculos que os seres humanos vulneráveis perante a sociedade percorrem durante sua sobrevida para alimentar uma indústria de exploração, escravidão e sexualização, ausentes de direito a viver de maneira digna, (...)