As histórias de Marisa são tristes. Ou melhor, começam tristes como as melhores histórias. Árvores derrubadas, cáctus sem flor, meninas de seis dedos, prosa que se preenche com poesia para alcançar a alegria, a esperança e o final feliz. Dizem que o bom cientista é aquele que, depois de fazer o experimento no laboratório, leva-o para fora e para muitos. Com o artista não é diferente. Marisa começou contando para as netas, mas agora o destino natural de suas histórias será encontrar muita gente pequena e grande para ler e ouvir. E ver, que são também maravilhosas as ilustrações de Ivone Rizzo Bins.