Os mores predominantes na sociedade ocidental sofreram, na década de 60 de nosso século, transformações berrantes. De súbito, uma nova geração, uma Nova Gente irrompeu na arena coletiva, trajes, gestos e gostos inusitados, chocantes para os que haviam educado segundo padrões que lhes pareciam inquebrantáveis. E os pais, os velhos, antigos perguntaram-se: Quem são eles? De onde vem essa gente que usa roupas marcianas, revoluciona as maneiras de viver e desloca radicalmente os conceitos de identidade sexual? A tais perplexidades, Unissexo, de Charles Winick, oferece uma das respostas mais recentes e profundas da moderna Antropologia Social.