Neste volume estão os jornais editados de julho a dezembro de 1820, com abundante noticiário e comentários sobre os desdobramentos da Revolução Constitucionalista do Porto (agosto de 1820), refletidos numa profunda instabilidade da monarquia. A Partido Aristocrático pedira a Napoleão um rei para Portugal, praticamente esquecendo D. João no Brasil. Depois, defendera abertamente a união à monarquia espanhola. Hipólito acredita que ninguém admitiria tais propósitos e considera absurda a convocação de Cortes como a proposta pelos aristocratas, para pôr freio à autoridade do soberano, para mais a salvo pisar sobre o povo. O fato de se pensar em Cortes sem representantes do Brasil merece este comentário azedo: El rei será o soberano de ambos os reinos, mas eles serão os reinos desunidos de Portugal e do Brasil. E profetiza: Dois povos, ainda que sujeitos ao mesmo soberano, colocados em tais circunstâncias, é impossível que continuem unidos por longo tempo.