Que perfis de leitor e que rituais de leitura a narradora G.H. elege e constrói para seu relato? Essa é a pergunta central deste ensaio, pensado e escrito de maneira poética, associando as dimensões intuitiva e intelectiva da crítica literária. Emilia Amaral apresenta um ponto de vista inovador em relação ao que já se produziu sobre a obra de Clarice. Ao explorar as diferentes figurações do leitor em A Paixão Segundo G.H., o estudo vislumbra novas chaves de interpretação para o romance. Sumário Prefácio:A Prováveis Leitores – Gilberto Martins Nota Introdutória 1. Estorninhos ou Grous? Os estorninhos e os grousO pacto com o leitor e o misticismo da escrita em psghImagens de alteridade em psghUma forma que é feita de suas formas opostas2. Monólogo ou Diálogo? Entre o monólogo e o diálogoA (re)invenção da escrituraDar a mão a alguém foi sempre o que esperei da alegriaA explicação de um enigma é a repetição do enigma3. A Fortuna Crítica de A Paixão Segundo G. H. Os (des)caminhos da crítica literária em torno de A Paixão Segundo G. H.Bibliografia