Em A biblioteca esquecida de Hitler, Timothy Ryback mapeia as leituras do ditador alemão, destacando os autores e obras que exerceram maior influência sobre a formação do Führer.O mais enigmático dos genocidas do século XX possuía coleções completas de Shakespeare, Goethe, Schiller, Kant e Fichte, encadernadas com ostensivo luxo e assinaladas com o característico ex-libris nacional-socialista, e mais de 16 mil volumes em suas bibliotecas. Livros sobre ocultismo e misticismo racial também despertavam a atenção do leitor assíduo, porém caótico, que se vangloriava de ler ao menos um livro por dia. Durante oito anos de incansável pesquisa em coleções públicas e particulares nos Estados Unidos e na Europa, Timothy W. Ryback rastreou desde os livros lidos pelo obscuro cabo-mensageiro Hitler, nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, até as consoladoras leituras dos dias finais no bunker de Berlim, em 1945.