A estruturação de redes como suporte organizacional à gestão de políticas públicas tem se apresentado como um novo paradigma de organização da ação do Estado frente às constatadas imperfeições do modelo burocrático. Embora se possa relacionar os ganhos decorrentes dessa formação, ainda não se possui uma estrutura conceitual precisa que possibilite a identificação de um padrão gerencial ou determine os elementos de análise essenciais das formas de interação entre os atores, a natureza das atividades envolvidas e a configuração das relações de poder no âmbito governamental, mais especificamente quando se analisa o Modelo de Gestão do Atendimento Integrado (MGAI).