Muitos de nós já ouvimos a frase “eu não pedi pra nascer”. O espiritismo nos mostra, porém, a participação dos espíritos nas escolhas das suas provas e expiações. Nesse romance, repleto de conhecimentos espíritas, o autor mostra como funciona o planejamento das existências, através da história de Antônio Duarte da Silva, o senhor de escravos conhecido como Barão de Araruna, que se passa no século XIX, numa pequena cidade do interior de São Paulo. Muita emoção envolve a vida do barão, de seus familiares, empregados e escravos, até que ele se vê perdido depois da morte, é resgatado e levado para a colônia espiritual Recomeçar. Na colônia, Antônio revê a história das suas últimas existências, bem como a de pessoas ligadas a ele, aprende muito sobre a vida no mundo espiritual e trabalha no planejamento da sua próxima experiência na Terra. Planejando existências encerra de maneira emocionante, com a nova vivência planejada por Antônio, dessa vez na figura do negro João Batista da Silva, na mesma cidade do interior, à época da Segunda Guerra Mundial.