A Lei do Dízimo vem do Velho Testamento, quando Deus entregou tal lei a Moisés. Segundo o próprio Deus, de ano em ano recolhiam-se os dízimos, o ofertante comia destes e os dava aos sacerdotes e levitas. No terceiro ano, estes dízimos seriam divididos somente entre levitas, órfãos, viúvas e os peregrinos, "Deuterônomio 14:22-29". No Novo Testamento , a igreja primitiva não recolhia dízimos, arrecadava dinheiro e ofertas e distribuía estes pobres; trezentos e vinte e cinco anos depois da morte de Cristo, com Constantino, imperador romano que tornou o cristianismo religião oficial de Roma, a mesma passou a cobrar ou exigir o cumprimento desta lei e, assim, passou esta lei do Velho, para o Novo Testamento e a igreja começou a cobrar os dízimos, então. Nesta passagem no tempo ficou "esquecida" a parte que cabe aos pobres na divisão do dinheiro. Veio a Reforma Protestante, com Lutero, Calvino e tantos outros, e também não observaram o princípio ético desta lei, sendo, agora, o tempo oportuno para rever esta questão e dividir com os pobres a parte que lhes cabe na proporção que Deus destinou na divisão dos dízimos. O valor do dízimo deve ser destinado a várias obras de misericórdia e caridade cristã, fazendo da Igreja de Cristo sua noiva, adornada com tantas obras de amor, tornando-a pronta o arrebatamento neste fim de era.