A propaganda não é um monstro que baba, a ponto de devorar o consumidor indefeso, tirando-lhe até as cuecas, para empurrar-lhe produtos que não deseja. É apenas um meio honesto e lícito de vender um produto ou uma idéia. A crítica econômica e social da propaganda, diz Kirkpatrick, é falsa, porque baseada numa falsa visão filosófica e social do mundo. O autor defende a propaganda porque ela se dirige ao interesse próprio racional e lucrativo dos consumidores, em favor do ganho egoisticamente racional e lucrativo dos capitalistas. E porque é, em síntese, o mais perfeito sinal de que a sociedade e os homens são livres.