O livro, baseado em entrevistas e em uma abordagem psicossocial, reconstitui a trajetória de grupos de jovens mulheres presas e torturadas pelo regime instalado com o Golpe Militar de 1964. Ao se valer do conceito de Identidade Social, a análise das narrativas de experiências atrozes articula memória coletiva e memória individual, história política e história de gênero, militância política e identidade feminina, trazendo novos e imprescindíveis elementos para a compreensão do período nefasto da história brasileira contemporânea.