Parece chegada a hora de se instaurar uma política de civilização baseada no poder da simplicidade. Um campo estimulante se abre, convidando cada um e cada uma a atingir o melhor desempenho criador possível: satisfazer às nossas necessidades vitais com os meios mais simples e mais sadios. Essa opção libertadora constitui um ato político, um ato de resistência contra quem, sob o pretexto do progresso, arruína o planeta, alienando a pessoa humana. E é a beleza da natureza, da vida e da obra do homem em sua dimensão criadora que deverá nos inspirar ao longo de todos os novos caminhos que tomaremos. "Doravante, o mais nobre, o mais belo desempenho que a humanidade deve obter será o de responder a suas necessidades vitais com os meios mais simples e mais sadios. Cultivar seu jardim ou se dedicar a qualquer atividade criadora de autonomia será considerado como um ato político, um ato de resistência legítima contra a dependência e a escravidão da pessoa humana." (Pierre Rabhi)