O livro é fruto de cinco anos de pesquisa e da constatação de que o machismo não tem fronteiras: desde o império egípcio até o ainda vigente império norte americano, sem desprezar a visão do "Dragão" que se avizinha. Um livro que também investiga a visão espanhola, portuguesa e africana como introito da formação da mulher brasileira e latino americana, demonstrando a nociva influência do machismo na música e literatura brasileira, para culminar com as perspectivas futuras de uma relação simétrica entre homens e mulheres. Impossível não perceber que o autor é feminista, amante da liberdade da mulher e crente que o mundo será melhor na medida exata em que ela alcança proeminência social. Segundo o autor, "a ideia surgiu da leitura do livro 'Matrimônio Incaico', de Ricardo D. Rabinovich-Berkman, no primeiro semestre do doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais em 2007. Pensei: Por que não investigar o papel da mulher nos impérios mundiais, de modo que o leitor possa acompanhar de forma linear sua luta épica contra o machismo? Mas, pensando bem, além disso, a primeira motivação que tive para escrever este livro foi minha mãe. Cresci me perguntando como uma mulher pobre, nascida no Nordeste brasileiro onde o machismo era tão evidente, tinha forças para lutar e vencer tanto preconceito. Essa observação prática, auxiliada pelo gosto pelo estudo da História, Filosofia e Direito, me trouxeram até aquí, certo de há muito, muito chão para percorrer. Eu só não queria esperar mais porque como diz David Schwartz, em seu livro A mágica de pensar grande, 'esperar que as coisas sejam perfeitas é esperar para sempre'. Espero que este livro seja um despertamento para outros autores que façam o tema luzir ainda mais"