O Método dos Seis Chapéus do Pensamento é uma ferramenta de análise de idéias que se consagrou em todo o mundo por usar ao máximo a experiência e a inteligência dos participantes de uma discussão. Simples e eficiente, ele permite empregar um estilo de interação construtiva, que simplifica o pensamento, enfocando o tema sob perspectivas específicas, com clareza e sem confrontos. Seis chapéus simbólicos são usados - em sessões alternadas e por todos os presentes ao mesmo tempo - para definir o tipo de pensamento que será exercitado em dado momento. Há a sessão de identificação de riscos (chapéu preto), a de gerar idéias (chapéu verde), a de apurar informações (chapéu branco), a de expor emoções (chapéu vermelho), a de buscar uma visão positiva (chapéu amarelo) e a de ordenar a própria reunião (chapéu azul). O principal mérito dessa técnica é neutralizar a maior adversária do pensamento: a confusão. Emoções, informações, lógica, esperança e criatividade costumam se embaralhar em nossa mente, nos impedindo de encontrar a melhor solução para as questões e também nos estimulando a entrar em conflito com a parte oposta. Quando o pensamento é claro e estruturado, ele se torna mais eficiente. Com esse método, conseguimos executar uma coisa de cada vez: passamos a separar a emoção da lógica, a criatividade da informação, e assim por diante. Além disso, ele acaba com o problema do ego, tão comum em um debate, pois permite que o indivíduo satisfaça os impulsos do seu ego esforçando-se por exibir um bom desempenho como "pensador" cada vez que utiliza um dos chapéus, e não para demolir as idéias do outro. Criada pelo Dr. De Bono na década de 1980, essa técnica vem sendo utilizada com sucesso tanto por corporações quanto por indivíduos, como empresários, gerentes, técnicos, profissionais liberais, e até no ensino escolar de crianças.