Um Deus menos que soberano teria medo de facultar às Suas criaturas a capacidade e habilidade necessárias de resisti-lo livremente, visto que poderia enxergar tal liberdade humana como uma séria ameaça ao Seu governo hegemônico divino. Entretanto, e, felizmente, os seres humanos não são meros peões em um jogo de xadrez cósmico, cujo querer é dobrado inexoravelmente pela inflexível vontade de enxadrista divino. Em termos soteriológicos, o Deus retratado na presente obra arminiana não coage, persuade. Não força, convence. Não violenta, argumenta. Não arromba porta, toca a campainha. É por essas razões que recomendamos a leitura de Graça Resistível.