Na sociedade pós-moderna, o consumidor é submetido involuntariamente a situações de perda do próprio tempo, na tentativa de solucionar um problema de consumo criado pelo próprio fornecedor. Este livro busca verificar a possibilidade de reconhecimento do dano temporal ao consumidor no ordenamento jurídico brasileiro, bem como sua caracterização como um dano autônomo. A partir de uma análise sistemática dos direitos fundamentais e da responsabilidade civil, em especial da proteção ao consumidor e de sua vulnerabilidade, e da compreensão do valor jurídico do tempo na sociedade pós-moderna, esta obra aponta para o necessário reconhecimento da vulnerabilidade temporal do consumidor e a relevância jurídica do tempo.