Vivemos um tempo de transição, face à necessidade de adequar o sistema jurídico às descobertas científicas e às alterações sociais. Velhas verdades clínicas estão sendo derrubadas para darem lugar a uma nova ordem jurídica, coerente com o momento atual da Ciência Biomédica. Não se pode falar em Biodireito sem discutir a questão ética, que envolve a maioria dos problemas que surgem dentro, fora e por causa das relações terapêuticas. Os Direitos do Paciente foram aqui analisados, grupando-os para melhor dissecar seus meandros. Situações como a iatrogenia, ainda pouco estudada em nível jurídico, mereceu um capítulo próprio para que o assunto fosse tratado de forma integral. A mesma sorte teve o aborto, destacado do tópico referente aos crimes da equipe da saúde, posto que novas questões surgem, como a interrupção de gestações de anencéfalos e a radicalização parece ser uma constante na postura dos que discutem o tema.