O presente trabalho é voltado para o fascinante e complexo debate em torno da semântica do conceito de tempo na Modernidade e suas contraposições e repercussões específicas no sistema social do direito. Contrapondo o tempo nas sociedades tradicional e moderna onde, naquela o ócio era considerado o prêmio aos que se encontravam no topo da hierarquia permitindo-lhes total devotamento às leis, à política, à filosofia e à poesia e nessa onde, embora a vida individual seja cada vez mais longa em termos quantitativos, é percebida como cada vez mais insuficiente para tudo o que poderia ser feito. Passando pela filosofia, detêm-se na sociologia jurídica estudando a dimensão temporal relacionada ao sistema social do direito.