A obra oferece um panorama amplo e multifacetado de como o sistema de metabolismo social do capital,é um mecanismo autofágico. Sendo uma engrenagem que não possui limites para a sua expansão (pois seu foco é sempre sua autovalorização), forjou-se uma variante de Frankstein social, incontrolável e destrutivo, no qual os mecanismos de interação humana são modulados essencialmente visando sua expansão. Sua letalidade se estampa nos ritmos estonteantes de devastação do trabalho, destruição ambiental, segregação urbana e degradação do mundo rural, ampliação do racismo e da opressão de gênero, pontos estes que são tematizados neste novo livro.