Aos 6 anos, Ana vê seu pai partir rumo à Segunda Guerra Mundial, deixando-a sozinha com a mãe grávida. Suas lembranças dessa época, dentre as quais as férias na casa dos avós, em Taubaté, remetem o leitor ao Brasil dos anos 1944-1945, quando não havia TV, os heróis eram os mocinhos dos filmes de faroeste, os brinquedos industrializados eram privilégio de poucos, e a tuberculose não tinha cura. É difícil não rir com o jeito bem-humorado como Ana conta passagens de sua infância e impossível não chorar com o desfecho da história.