Numa narrativa composta de fragmentos delirantes de passado, o prêmio Nobel de literatura de 1949 William Faulkner conta a história da ascensão e queda do self-made man Thomas Sutpen que, vindo da miséria das montanhas do estado da Virgínia, torna-se o maior plantador de algodão do condado fictício de Yoknapatawpha. Publicado em 1936, Absalão, Absalão! revisita, através do apuro da técnica modernista, temas comumente identificados a certo gótico sulista, colocando assim em julgamento o estatuto do romance como gênero e construindo uma das mais brutais jornadas ao coração alucinado do século XX. Em Absalão, Absalão!, o incesto é menos um tabu para uma família sulista de classe alta do que reconhecer a única gota de sangue negro que sujaria sua linhagem. Em vez de perder sua ‘brancura’ (mais uma vez), a família escolhe o assassinato. Toni Morrison " Um Sul de túmulos e fantasmas, marcado pela Guerra Civil e pela segregação racial, num dos romances mais sombrios e violentos da literatura americana. Numa narrativa composta de fragmentos delirantes de passado, o prêmio Nobel de literatura de 1949 William Faulkner conta a história da ascensão e queda do self-made man Thomas Sutpen que, vindo da miséria das montanhas do estado da Virgínia, torna-se o maior plantador de algodão do condado fictício de Yoknapatawpha. Publicado em 1936, Absalão, Absalão! revisita, através do apuro da técnica modernista, temas comumente identificados a certo gótico sulista, colocando assim em julgamento o estatuto do romance como gênero e construindo uma das mais brutais jornadas ao coração alucinado do século XX. “Em Absalão, Absalão!, o incesto é menos um tabu para uma família sulista de classe alta do que reconhecer a única gota de sangue negro que sujaria sua linhagem. Em vez de perder sua ‘brancura’ (mais uma vez), a família escolhe o assassinato.” — Toni Morrison