Oxalufã, o rei de Ifan, decide ir visitar o amigo Xangô, rei de Oyó. A viagem é longa, são muitos dias de marcha entre desertos, florestas e savanas. Antes de ir, ele é advertido pelo babalaô da Corte, que alerta: a viagem será perigosa. Oxalufã resolve arriscar. Renato da Silveira adaptou o trabalho de Pierre Fatumbi Verger sobre a lenda do orixá (Oxalufã é uma qualidade de Oxalá em idade avançada) e, considerando também as versões de Carybé e de Reginaldo Prandi, criou uma peça lúdica e informativa. Imagens de Edsolêda Santos também contam a história com todos os simbolismos, cores e detalhes ligados à tradição do povo iorubano.