Hercules Poirot encontra Sherlock Holmes. Com direito a um certo sabor de James Bond. Assim como a moderna sociedade indiana é uma amálgama de várias culturas, o herói de O CASO DA CRIADA DESAPARECIDA é um delicioso patchwork dos mais impressionantes detetives da literatura. Sem nunca perder, no entanto, sua própria personalidade. Uma charmosa e antiquada — no melhor sentido — história de mistério, O CASO DA CRIADA DESAPARECIDA apresenta Vish Puri, o investigador mais particular da índia. Corpulento, persistente, muito orgulhoso, extremamente decente e inegavelmente punjabi, tem a reputação de melhor profissional em todo o país. Ligeiramente afetado, engenhosamente combina técnicas modernas com princípios de dedução estabelecidos na índia há mais de quatro mil anos. Mas fama não é algo fácil de se manter: nos últimos anos, os únicos casos em que Vish trabalhou foram checagens no passado de noivos e noivas em casamentos arranjados. A busca por detalhes que possam abalar a futura união. Tudo bem abaixo de sua capacidade. Até que um caso grande lhe cai no colo. Um jovem e idealista advogado é acusado do assassinato de sua criada, conhecida apenas por Mary, desaparecida há vários meses. Mas como trilhar os rastros de uma garota em uma população de mais de 1 bilhão de habitantes? Com a moderna, quente e empoeirada Délhi como cenário, Tarquin Hall cria uma trama que engloba três mistérios distintos, sem nunca perder o equilíbrio. Com ritmo e o sabor picante do curry, O CASO DA CRIADA DESAPARECIDA mostra uma índia efervescente, na encruzilhada entre tradição e desenvolvimento.