Ao escrever O Príncipe, Maquiavel criou uma espécie de manual de política, que pode ser interpretado de diversas maneiras. O autor viveu durante a Renascença Italiana, época em que reinava grande confusão e nenhum governante se mantinha no poder por mais de dois meses. A tirania imperava em pequenos principados, havia situações de crise e instabilidade permanente. Talvez tudo isso explique boa parte do pensamento maquiavélico. Diante desse cenário, O Príncipe surge como uma valiosa concepção política, nascida de uma mente genial, repleta de pensamentos nobres e grandiosos, e do sonho de Maquiavel em ver uma Itália unida, coesa. Para ele, um príncipe legítimo não deve medir esforços nem hesitar em qualquer situação, mesmo estando diante da crueldade ou da trapaça, se o que estiver em jogo for a integridade nacional e o bem do seu povo. Príncipe é a obra-prima de Maquiavel, estudada e analisada em escolas e universidades de todo o mundo. Trata-se de um texto para ser lido por [...]Rejeitando os valores tradicionais da teoria política, Maquiavel usou sua experiência na turbulenta república de Florença para escrever este livro. Em 'O Príncipe', o leitor descobrirá a fase do autoritarismo político e as qualidades que um príncipe ou governante precisa ter para ser manter no poder através do medo, da repressão e da hipocrisia.