Tomás de Aquino é o autor central da tradição da lei natural, a raiz da qual emerge um sólido tronco teórico, multiplicado em frondosas paragens conceituais. Como lembra MacIntyre, as tradições de investigação moral se desenvolvem tanto por críticas internas (dos que compartilham dos seus pressupostos fundamentais) quanto por críticas externas (dos que pretendem refutá-las, problematizando as suas premissas constitutivas). Nesse contexto, este livro contribui significativamente para a crítica interna da chamada Nova Teoria da Lei Natural, encabeçada por G. Grisez e J. Finnis, a versão mais conhecida de jusnaturalismo neoclássico no horizonte anglo-saxônico, que condiciona o nosso universo acadêmico brasileiro. [...]