Se a lógica nos conduz à individualidade da alma, nos leva também a outra consequência: que o destino de cada alma deve depender de suas qualidades específicas, porque seria irracional admitir que a alma atrasada do homem estivesse no mesmo patamar que a do homem sábio e a do homem bom. Por justiça, as almas devem ter a responsabilidade de seus atos. Para que sejam responsáveis, é preciso que sejam livres para escolher entre o bem e o mal. Sem livre-arbítrio há fatalidade, e com a fatalidade não haveria responsabilidade.