Antropólogos, educadores, sociólogos, museólogos e uma gama diversificada de profissionais do campo das ciências sociais e humanas são requisitados pelo poder público para formular novas metodologias de pesquisa e novas estratégias de ação, capazes de dar conta de uma concepção de patrimônio atual. Segmentos sociais diversos reivindicam lugar de destaque para diversas manifestações culturais. Os exemplos se multiplicam nos âmbitos federal, estadual e municipal, passando pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Seria um efeito da disseminação do conceito antropológico de cultura, em que a ideia de diversidade consolida-se como força motriz em oposição ao conceito iluminista de cultura como civilização e erudição, lugar de acesso de poucos? Talvez. O leitor encontrará neste livro reflexões instigantes e atuais, desenvolvidas por autores que já há algum tempo vêm discutindo esse tema em seminários, congressos, bancas e encontros informais. Alguns capítulos foram [...]