Primorosa obra de filosofia científica, de depuração no eliminar atitudes, de submissão no pensar certo, de persuasão e não de imposição. Nela, Pontes de Miranda, desenvolve sua aprofundada Teoria dos Jetos. Chamando de sujeito ao ser que tem a experiência, em oposição ao objeto, ser que é conteúdo dela, ao autor valeu-se do signo linquístico jeto para aludir a um sem subordinação ao outro e para conservar o sinal da sua ligação ao objeto e a superponibilidade do jeto da ordem mental ao jeto da ordem fática. Resulta então, uma operação de pôr entre parênteses os prefixos do (sub)jetivo e do (ob)jetivo, e disso extrai o jeto que se apresenta psíquica e fisicamente sem ser do lado de quem vê, ou do outro lado.