"Pode o destino de um homem mudar os rumos do Renascimento? Entre alquimistas, artistas, matemáticos, nobres e Papas, a África e o Islã reivindicam seus lugares na História Cultural do Ocidente no século XVI. É a vida de um exilado granadino chamado Leão, o Africano, que mostra outro lado da modernidade: a arte de enganar para sobreviver, de traduzir culturas para negociar e de se fazer o comércio para dominar o conhecimento sobre certos povos. Sumário Agradecimentos Entre dois mundos Safa A-C Jubran Malandro não começa, inaugura! Capítulo 1. O século feito de fogo 1. O Renascimento em chamas 2. Quando o sangue ferve: a Modernidade pelo confronto 3. Onde há fumaça, nem sempre há fogo: a Modernidade pela negociação 4. A Modernidade simbiótica: o Norte da África 5. As cinzas do conhecimento: Ibn Khaldun, Leão Africano e a história árabe simbiótica Capítulo 2. O homem feito de terra 1. O que veio do pó: Leão Africano como um homem de sua época 2. O que se molda como barro: a tradução cultural 3. Com os pés na terra da racionalidade europeia-latina: Virtù e Fortuna 4. A terra da vergonha: a racionalidade árabe-islâmica entre a vergonha e a honra 5. Enterrar a cabeça na areia: a experiência da incerteza no pensamento algébrico de Leão Africano Capítulo 3. A África feita de água 1. A correnteza do mundo: o comércio 2. Águas revoltas: a questão do domínio sobre o mar 3. Às lágrimas: a questão da colonialidade e o espaço do interstício 4. Escorre pelas mãos: África e a fluidez civilizacional Umran e trânsito cultural 5. Mare nostrum: ethos mercantil, vocabulário comercial e o uso do italiano Considerações Finais Toda conclusão é feita de ar Bibliografia "