A obra 'Fronteiras do Direito' é o resultado de uma trajetória do pensamento de seu autor que se iniciou com a pergunta sobre a origem do direito. Investigar a gênese do direito coloca em evidência os limites do próprio pensamento jurídico - suas fronteiras - e como ele ainda se mantém atrelado a um viés excessivamente positivista e formalista. O livro, então, traça em cada um dos seus capítulos uma relação do direito com outros temas que contribuem para sua própria constituição. Ao longo de seu desenvolvimento o direito é confrontado com o poder e com a violência, com a experiência, com a política, com a religião e com o Estado, para que, mais ao final, seja confrontado com sua própria racionalidade e o modo como sua estrutura pode ser repensada sob a perspectiva do conceito de jogo. Ao fundo, a obra almeja a possibilidade de uma abertura do pensamento jurídico para outras formas de conhecimento, saberes e métodos, pondo em questão suas formas tradicionais.