Como todo cearense que mora fora, Marcus Gadelha morre de saudade de sua terra natal. Saudoso por estar há mais de vinte anos distante do convívio de seus conterrâneos e dos hábitos e costumes cearenses, criou a mania de anotar termos e curiosidades sobre o Ceará, coletados da literatura de cordel, dos shows de humor, das pesquisas na Internet e, principalmente, das rodas do Cais Bar e outros guetos da boemia de Fortaleza. No início, tal mania era mais uma brincadeira. Mas, com sua insistência em questionar os amigos, anotar e interromper as narrativas dos causos que eram contados quando se reuniam para tomar cerveja, foi desafiado a parar de atrapalhar as conversas e organizar seus rabiscos para transformá-los num livro. Surgiu aí o Dicionário de Cearês. Com o passar do tempo, e depois de mais de 10.000 exemplares vendidos em sua primeira edição, as críticas e sugestões recebidas pelo autor de várias partes do mundo - Europa, Estados Unidos, Japão e até de Sobral - serviram de base para a preparação e atualização desta nova edição revisada e ampliada. Com prefácio de "Brega Mega Star Falcão", o Dicionário de Cearês é, como ele mesmo diz, para ser lido "duma só lapada". Ele também recomenda seu uso na pré-escola, no Telecurso, casas de massagens, saraus, tertúlias, reuniões da ABL, em lupanares, cabarés, convenções partidárias, cultos, congressos e até na casa do...