Sentimentos "O poeta sente, escreve, treme quando a paixão é seu leme, seu lume, horizonte irascível além da palavra, próximo ao nível da cumplicidade que avisa: doce farol, és o perene em meio à fugacidade da vida". Sabores "Lasciva e ardente, Tu te dás docemente na tarde que avança e revela aos seres extenuados segredos às vezes risíveis, enredos não escritos, brilhos, cores, beijos, gritos soltos sem pena, captados pela sensível antena do meu desejo indizível". Semblantes "Talvez seja tarde e o poema invade, procura palavras para falar da família ou do cume, uma tal de humanidade, presa ao mundo que resume existências, desafia a ciência e finge que nos une".