Na cultura ocidental o corpo ficou, durante muito tempo, "silencioso", mas não silenciado; foi sempre um meio de comunicação e sempre teve um papel de vector social, psicológico, cultural e religioso. Então, como dar conta das suas múltiplas facetas e como não o limitar a alguns temas demasiado redutores? Os autores desta obra optaram por uma apresentação cronológica, desde a Antiguidade até aos nossos dias. E temática, porque o homem foi sempre, em simultâneo, um corpo que pensa, um corpo pensado... O corpo pode ter uma outra história para além daquela que lhe é imposta pela história. FLORENCE BRAUNSTEIN é doutora em Letras e professora. JEAN-FRANÇOIS PÉPIN é professor agregado de História e doutor em Letras.