Um grupo de fotos sobre a mesa. E acima delas, o sorriso ansioso de uma aluna especial, que queria trabalhar com um tema que, na época, era pouco usual. Estávamos em 1996. Eram fotos de letreiros, avisos e placas que foi coletando ao longo de viagens pelo litoral do Rio de Janeiro e pelo resto do País. Lembrar de Mariana Rodrigues me dá prazer, mas fico triste também. Ela foi tão linda e talentosa, sorridente e séria. Uma pena perdê-Ia tão cedo. Por isso, ver este trabalho me traz de volta as tardes que veio à minha casa. Confesso que apertei a Mariana para ela colocar no papel todo o seu raciocínio sobre o tema. Lembro-me perfeitamente do dia em que ela chorou quando eu falei que ainda não estava bom. E voltou depois com um texto muito melhor. Mas sinto que, com isso, ela conseguiu fazer um dos melhores trabalhos de graduação que tive a oportunidade de orientar. Um verdadeiro legado que nos chega hoje às mãos. Estudando Panofski, Arnhein, Twyman [...]