Todas as vezes que me calei – considerando o silêncio como principal ingrediente para a evolução do autoconhecimento. Quando nos calamos conseguimos dar a atenção devida a todas as emoções que borbulham dentro da gente, que precisa de um vazio para existir, de um silêncio pra gritar a quem esteja disposto a ouvir. Respeitando a liberdade de sentir e viver cada emoção condicionada a mim, aceitando e aprendendo a degustar cada sensação como única, a ansiedade por um amor a ser vivido, a dor de um amor proibido, frustrações, paixões, alegrias, tristezas... Toda intensidade que percorre um poeta quando cala, todas as verdades que ecoam quando grita.