Um atavismo frouxo é o que liga o narrador protagonista de sangue não é água ao homem que lhe deu a vida. Desse patrimônio intangível, surgiu a vontade do parricídio, mas como é possível um filho matar um pai sem que para isso seja preciso cometer um crime hediondo? Por meio do devaneio e da realidade o narrador, protagonista deste romance, procura reconstruir a figura paterna que pouco conhece e livrar-se do sangue que carrega nas veias ao procurar o pai que o renega.