Dez anos transcorreram desde que Linneu Dias foi embora. A saudade nos leva a relembrá-lo e a falar com ele através de uma de suas grandes paixões: a poesia. Linneu alimentava paixões, e era por elas alimentado: uma simbiose viva de teatro, cinema, música, pessoas. Todos sabem que as maiores paixões dele foram sua filha Julia e os netos, Luiza e Miguel, extensivo, esse amor, ao querido Alexandre, o Alê, genro e amigo. Linneu ficou na nossa lembrança, e está tão próximo, que às vezes penso em telefonar para ele, contar alguma novidade, uma notícia boa, esquecida de que não tenho mais o seu entusiasmo, a sua bondade, para alegrar-me transmitindo-me o seu entusiasmo pela vida. Neste URBIA I Linneu faz uma viagem ao passado, visita a família, suas raízes, tentando entender seu amor, seu desconforto. Também a querida São Paulo é cantada, sem fantasias. Essas ele as deixa para as viagens e os amores passageiros: escritos que revelam marcas de acontecimentos insólitos. Neste URBIA I Linneu faz uma viagem ao passado, visita a família, suas raízes, tentando entender seu amor, seu desconforto. Também a querida São Paulo é cantada, sem fantasias. Essas ele as deixa para as viagens e os amores passageiros: escritos que revelam marcas de acontecimentos insólitos.