Você terá contato, nesta obra, com o registro de uma experiência com o corpo implicado: a implementação do Orçamento Participativo em Suzano/SP, a cidade das flores, no período compreendido entre 2005 e 2008 e alguns desdobramentos. Desde o primeiro momento na coordenação desse projeto, uma pergunta nos desafiava: para além das obras físicas, o que fica para a cidade com essa política? Ou, então, a que conduz o Orçamento Participativo? Uma experiência coletiva, inédita, promotora de movimentos, de trânsitos sobre o chão da cidade física e trânsitos em territórios existenciais, tudo isso inevitavelmente provoca marcas. Apresentamos algumas dessas marcas no corpo da cidade, no Corpo e na cidade. No primeiro capítulo, você encontrará os aspectos mais empíricos, corpos em movimento na cidade. No segundo capítulo, três fios retirados do novelo, três eixos pulsantes de todo o trabalho, Estado, cidade e sujeito (outros), linhas em tecitura. E a tecelagem aparece no terceiro capítulo: a (...)