“Ser autêntico”, repetem-nos hoje de maneira massacrante na mídia, nas escolas e até em alguns lares, “é o máximo valor. Faça o que fizer, desde que seja autêntico, será válido o importante é que esteja de acordo com o que você é, pensa e sente”. Mas... e Deus, que pensa disso?, pergunta-nos o Autor, levantando uma daquelas pequeninas questões que desmontam idéias feitas. E responde-nos que, se Deus nos pede sinceridade e detesta a hipocrisia, também nos diz pela boca de Cristo: O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro. O mau, porém, tira coisas más do seu mau tesouro (Mt 12, 35). Não é a autenticidade por si só o que dá valor ao que fazemos, mas a verdade dos valores que trazemos dentro de nós, em correspondência à nossa condição de homens e de filho de Deus. Como chegar a essa autenticidade verdadeira, tão diferente da sinceridade de pantomima da “geração Wood-stock”?